quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Ser um Aprendiz da Vida



Estava atendendo um jovem que reclamava de tudo, julgava as pessoas e alimentava ressentimento e pensamentos negativos. Em exercício de Hipnose com PNL, pedi para ele imaginar-se frente a frente com um anjo da vida e um anjo da morte. Perguntado qual queria seguir, ele respondeu - "o da vida, claro", enquanto que, quando perguntei qual ele tem seguido, respondeu "o da morte". 

Quando alimentamos negatividade estamos de maneira inconsciente seguindo a morte e semeando a destruição. Quando escolhemos superar nossos desafios, viver uma vida em busca de nossa felicidade, amorosidade e plenitude, seguimos o anjo da vida, da nossa Realização. Cada escolha trás um caminho. Cada caminho trás uma lição. Cada encontro trás um professor. Cada situação é para nossa evolução. 

Este é um lembrete para que possamos não perder a nossa capacidade de aprender. Somos responsáveis por nossos estados internos, por nossa consciência. Com nossas escolhas e decisões, construímos nosso inferno e nosso céu. Com nossos pensamentos, sentimentos e ações, semeamos a morte ou a vida plena. E certamente colhemos no nosso futuro. Cada estado que escolhemos vivenciar deixa uma marca em nosso eu. Podemos, então, assumir a responsabilidade de aprender a cada passo. Assumir nosso caminho de evolução, com suas alegrias, suas dores, mas com a certeza de se ter feito as melhores escolhas. 

Encontre sua missão de vida e dedique-se de coração a ela. Ela o fará despertar com entusiasmo e vontade todos os dias. Nossa missão há de ser algo que nos faça sentir que viver vale a pena. Elege tua missão, a que te faça sentir conectado com a tua família, a humanidade e a tudo o que é vivo, formando um grande e harmonioso sistema. Servindo à nossa missão, servimos à vida, e tudo o que doamos no amor deste serviço, volta a nós, no amor multiplicado. 

Cada um de nós aqui vem cumprir um maravilho propósito. Você pode escolher se dedicar de todo coração a aquilo que faz sua alma se encantar, e vibrar, e se alegrar: a arte, o esporte, a religião, a espiritualidade, as terapias, o conhecimento, a sabedoria, o serviço ao próximo. São muitos os caminhos que servem de modelos exemplares, mas só há, para você, um destino: o seu! Cada um de nós vem aqui viver e contribuir com seu caminho de Realização! 

Aprender, amar, evoluir, Ser. Assim, diante dos anjos do morrer e do viver você poderá sentir que a sua vida faz a diferença na dança do Universo.



Pedro Possidonio
Psicólogo e Terapeuta, 
Atendo Online! (85)99688.8876
pedropossidonio.psi@gmail.com

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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Consciência e a Carne



Quando pensamos sobre o ser humano e a natureza da alma, podemos nos fazer a seguinte pergunta: o que vem primeiro, a consciência ou o cérebro? Entramos numa querela que nos faz perguntar o que é mais importante: material ou espiritual? Neurociencias ou Filosofia da mente? Corpo ou consciência? Mundo objetivo ou mundo subjetivo? 

Quando surge a Fenomenologia estas dicotomias são superadas. Com seu conceito de consciência transcendental, Husserl une nossa dimensão essencial, a qual segundo ele pode ser logicamente separada do mundo, com nossa consciência comum, encerrada na cotidianeidade. Heidegger, por sua vez, com o conceito de Ser-no-mundo, também trás sua contribuição à questão, apontando que só pode haver mundo com a consciência e só há consciência no mundo. 

Merleau Ponty trás uma resolução significativa com a ideia de Carne. Para ele, vivemos em Corpo encarnado e animado. Sua proposta fenomenológica promove a união do cérebro com espírito, o humano e o mundo. Supera dicotomia entre homem interior vs exterior com a ideia de teia de relacionamentos, mundo subjetivo e mundo objetivo. A compreensão desta totalidade está também em outros autores, como na teoria de Campo sistêmica e na hipótese do Unus Mundus em Jung. 

É de suma importância pensarmos na unidade e totalidade dos mundos interior e exterior, aprendendo que o que parece dois, na verdade é um só. Nossa consciência age sobre nossa vivência, assim como as experiências vivenciais transformam nossa consciência. Nossa jornada, então, trata-se de desenvolver cada vez mais nossa sabedoria, no corpo, no espírito, na carne.



Pedro Possidonio
pedropossidonio.psi@gmail.com

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Trabalhar Crenças Limitantes


ABRIR-SE PARA VIVER O PROCESSO INTERIOR
DE CURA E DE TRANSFORMAÇÃO





Um aspecto muito importante com o trabalho do inconsciente através de Hipnose e PNL é quando esbarramos na questão das crenças. As crenças são capazes de moldar nossas vidas, na medida em que acreditamos que seremos assaltados na próxima esquina, ou que estaremos a cada esquina encontrando nossa cura e evolução. Podemos viver em ansiedade e desconfiança do futuro, ou nos entregar à crença de que somos amparados por uma força maior que nos sustenta e nos leva em cada passo de nossas caminhadas.

Crenças positivas nos fazem estar alinhados para aproveitar as oportunidades positivas que nos aparecem. Crenças negativas apenas nos alinham com o negativo, pois duvidamos de  quando algo positivo aconteça, e além disso vejo muitas pessoas que estão sempre esperando o pior e desconfiadas e fechadas para o melhor, Trata-se, no fundo, de crenças sobre auto-estima e merecimento. São muitos os que se acreditam como não merecedores da felicidade. Em um processo terapêutico, devemos modificar as crenças inconscientes que nos programam para infelicidade e doença, nos habilitando a trabalhar para nossa felicidade, saúde e realização.

Muitas vezes encontro pessoas na minha experiência clínica que não apresentam-se preparadas para a cura. É como se elas chegassem para mim e dissessem que eu é que sou o responsável, eu é que devo ou deveria fazer algo para curá-las, ou pior, queriam saber como é possível que o outro mude, um filho, uma namorada, um marido. Estas pessoas apresentam dificuldade em responsabilizar-se por suas próprias vidas, como se estivessem fechadas para a cura.

Cura é um processo de transformação, no qual escolhemos olhar com amor para nossos problemas, sintomas e dificuldades e integrar suas lições para promover em nós uma mudança de vida, de atitude, de crenças, estabelecendo a saúde interior a qual muitas vezes se trata de reencontrar o equilíbrio em nossas vidas. Podemos viver crenças limitantes, que nos levam a bloqueios nos relacionamentos, no trabalho e na vida, ou podemos trabalhar nossas crenças inconscientes para viver o sucesso, a cura, a prosperidade, a espiritualidade, relacionamentos significativos. Somos seres com todo o potencial do sucesso, da realização e da felicidade dentro de nós, e depende de nossas escolhas expressar este nosso potencial profundo.

Numa sociedade estressante, onde nos alimentamos mal, dormimos pouco e vivemos afastados da natureza, é bem mais difícil, mas não impossível. No final, somente cada um de nós é responsável por encontrar seu próprio caminho, cultivando as próprias crenças, com uma visão de mundo de mais recursos e possibilidades mais enriquecedoras. Cabe ao terapeuta, ao Psicólogo, com sua visão mais ampla e experiência, ajudar-nos a descobrir em nós o que nos faz caminhar para a saúde e o que nos causa desequilíbrio, mas no final somente cada um é que tem a responsabilidade de promover mudanças significativas em si e em sua vida. A felicidade, a plenitude e a cura tem de ser conquistada, merecidas, através da mudança interior.

Mas são muitas as defesas, o fechamento no ego, as crenças limitantes que impedem que o processo aconteça, o que, para nós facilitadores, faz com que sobrem às vezes menos alternativas: ou caminhamos bem devagar, no ritmo de cada pessoa, ou deixamos o processo para outro momento, quando ela estiver mais preparada. Com isso não quero dizer para não darmos tempo para esta preparação, mas uma situação é quando a pessoa quer mudar e está ganhando forças, outra bem diferente é quando ela quer que o terapeuta a mude, ou que o outro mude, ou que a vida magicamente mude. É como se esta pessoa permanecesse na consciência infantil e imatura, apenas querendo receber da vida sem pagar o preço da mudança.

Deve acontecer, para encontrar a cura, uma mudança de crenças, atitudes e valores, um processo de ressignificação. O que é mais importante em sua vida? O que você realmente quer? O quanto realmente quer? E podemos incluir nestas perguntas questões mais profundas como O que você fará se NÃO conseguir? quer dizer: qual é o verdadeiro SENTIDO da vida? Será que a vida é só obtermos o que a gente quer? É a vida que deve servir a nossos desejos, ou somos nós que devemos estar a serviço da vida? Qual o seu maior Dom? Com ele você pode servir a um propósito maior da vida em evolução....

Sim, nós podemos mudar crenças limitantes, podemos amar a nós mesmos, não nosso pequeno e limitado ego, mas sim amar nosso profundo e espiritual eu interior, com ilimitados recursos para mudança, criatividade e evolução. Podemos nos dedicar a um processo superficial, ligado ao ter mais, mas podemos trabalhar em nós o Ser mais, alinhados com nosso Verdadeiro Ser de ilimitado potencial. Espero que este texto sirva como inspiração para que cada pessoa que precise possa encontrar novos caminhos para a cura e para a transformação. Nos momentos de crise, novos níveis de Ser nos aguardam, e a transformação interior é o caminho.


O que você poderia Ser se escolhesse renascer? Desejo a vivência de cura e de transformação em suas vidas!



Pedro Possidonio
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Texto publicado originalmente de nosso blog Templo Interior, sobre Psicologia e Espiritualidade, revisto e atualizado para este blog Realização Humana.

Libertando-se dos Pesos Sistêmicos





Eu fico com o que é meu, eu entrego o que é seu!


Esta é uma frase de libertação e cura das constelações familiares, para nos liberarmos dos pesos que às vezes pegamos, consciente ou inconscientemente, através de nossos relacionamentos, dos sistemas dos quais fazemos parte. Muitas vezes adoecemos por carregar pesos e responsabilidades em nossas vidas que não são nossos. Trata-se algumas vezes de uma tentativa inconsciente de agradar aos outros, o que nos leva a nos importar demasiado com a opinião externa e nos faz sentir um peso altamente desconfortável dentro de nós. Talvez seja parte da nossa necessidade de pertencer, pois para o ser humano primitivo o isolamento significava a morte. Assim, nos sistemas humanos existe a lei do pertencimento, todos procuram pertencer, fazer parte, se sentir incluídos, e quando isto não acontece, o sistema entra em desequilíbrio e as pessoas adoecem, manifestando sintomas.

Um amigo estava sendo pressionado para casar-se sem sentir se era a hora certa ou não e veio me perguntar como lidar com o desconforto. Uma estudante vivenciava momentos de profundo e desconfortável estresse às vésperas de uma prova. Um adolescente se sentia mal todas as vezes em que o pai falava de maneira grosseira com ele. Um amigo veio me perguntar como lidar com as opiniões conflitantes da família da namorada. Um profissional de segurança carregava todos os pesos de sua empresa consigo. Uma mãe e uma criança carregavam medo e ansiedade devido a um assalto que assistiram, mas que não foi com eles. Vejo várias pessoas recitando um sarau de atos de violência que coletam da grande mídia todos os dias, até finamente conseguirem se tornar mais uma vítima, afinal, o universo nos dá exatamente aquilo a que damos atenção!

Em todos estes casos, o ideal é que possamos aprender a dizer a frase de liberação: 



Eu entrego o que é seu, eu fico apenas com o que é meu!


Através deste gesto honramos o destino do outro, honramos sua diferença e suas potencialidades de lidar com as próprias dificuldades que a vida lhe trás. Devemos abdicar do movimento interno de salvar o outro. Cada um de nós recebe da vida as lições pelas quais precisa passar para a própria evolução. Uma forma interessante de pensar tudo isso é assumir cada desafio que a vida nos trás como se fosse uma escolha pessoal ainda que não tenha sido: uma perda traumática, uma doença de alto grau, uma situação conflitante, podemos passar em cada situação como se fosse escolha nossa. Assim, saímos do fatalismo e vitimismo e acessamos nossos recursos para poder nos curar, seja através da cura mesmo, seja com a mudança de atitude, ou até através de viver com dignidade nosso destino e nossos desafios.

Eu mesmo tive de passar muitos dias doente por carregar o peso de meus clientes e pacientes comigo, até aprender que cada pessoa é uma obra única, um experimento maravilhoso da vida. Eu aprendi que devo honrar cada pessoa, amar seus problemas e suas potencialidades, amar a jornada de aprendizado de cada alma sobre esta Terra. Não devemos levar conosco o que não é nosso, assim, podemos adoecer e trazer desequilíbrios vários para nossas vidas.

Assim, sempre que uma situação estiver incomodando-o (a) pergunte-se: é realmente minha responsabilidade? ou diz respeito à vida do outro? esta história (opinião, ou crença, ou acidentes, ou atos de violência) é minha ou sua? eu realmente posso fazer algo? devo fazer algo? se não há nada que eu possa fazer, devo entregar a vida do outro, respeitando-o e honrando suas potencialidades.

Como na máxima de São Francisco de Assis: Senhor, dai-me forças de modificar o que eu posso mudar, aceitação para o que não posso mudar, sabedoria para discernir uma situação da outra.


A vida é um sutil equilíbrio entre dar e receber. Quando pegamos o que não nos pertence, adoecemos, nos desequilibramos. Inconscientemente é como se quiséssemos curar ou salvar o outro ao invés de olhar para nossas próprias feridas ou nos responsabilizar pela nossa própria cura. Assumir a responsabilidade pela nossa cura e transformação, além de honrar o destino do outro é nossa proposta através destes esclarecimentos.


Espero que este artigo possa incentivar a crescermos em autoconsciência, a aos poucos conquistar novos níveis de saúde, cura e de realização no Ser!






Pedro Possidonio

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Texto publicado originalmente de nosso blog Templo Interior, sobre Psicologia e Espiritualidade, revisto e atualizado para este blog Realização Humana.



A Lei do Equilíbrio

UMA REFLEXÃO EM CONSTELAÇÕES FAMILIARES



Quando trabalhamos com Constelações Familiares podemos perceber que uma família ou um sistema estará apresentando sempre a tendência de procurar o seu equilíbrio, da mesma forma que o equilíbrio é procurado em todos os processos da natureza. Neste sentido, os sintomas que aparecem na vida de uma pessoa podem ser interpretados como tentativas da natureza de equilibrar-se, de reencontrar o caminho para a cura e para o natural fluxo de amor, da saúde e do crescimento. 

Sem dar-mo-nos conta, vivenciamos padrões de consciência que pertencem a nosso grupo familiar ou cultural. O interessante é que, trazendo à tona estes padrões, podemos curar sintomas de doenças, restaurar o movimento criativo e vivo em uma vida estagnada, viver relações mais significativas, e até mesmo nos aprofundar no conhecimento de quem nós somos, quebrando os padrões desinteressantes que não precisamos repetir e fortalecendo os padrões que nos dão energia, força e vitalidade.

Uma família foi me procurar devido a sintomas de desequilíbrio emocional de sua criança, muito nervosa, ansiosa, a mãe dizendo que ela sentia medo de tudo. Através da Constelação, descobrimos um movimento sutil em que o pai não se interessava pelos filhos, devido a uma doença na sua família de origem. Assim, através de compensação, os filhos acabavam representando o pai como ausente, desenhando a família sem ele. Quem se exclui é também excluído. 

Uma mãe com depressão diz hoje não conseguir mais contato com seu filho, mas reconhece que antes, quando ele era mais jovem, ela somente procurava seu trabalho e não deu atenção a ele em momentos cruciais de sua vida. Quem julga é julgado, quem é injusto é injustiçado. Muitas vezes o que consideramos ser justiça ou injustiça está em movimentos da alma que vão além de nossos olhos, por isso, todos os nossos julgamentos são tão falíveis. Só nos resta honrar a certeza de que nada sabemos, como já afirmava Sócrates, o pai da Filosofia Ocidental.

Uma criança apresentava sintomas de ansiedade. Através do trabalho de Constelação, descobrimos duas crianças abortadas, irmãos de sua mãe, as quais não eram honradas, o que causava o desequilíbrio na família. Estávamos realizando a Constelação apenas com mãe, enquanto a criança brincava de desenhar afastada de nós. Ao termino da Constelação, a criança inconscientemente fez um movimento de levantar-se e olhar para a constelação na qual os dois tios natimortos eram incluídos e honrados. Nas semanas seguintes a mãe relatou sua melhora.

Uma mãe com depressão veio pedir ajuda por sentir um vazio no coração e saudade de sua família, pois ela é de origem em outro estado. Ela colocava todo o peso da saudade nos filhos, os quais já iniciavam a afastar-se dela, o qual era seu maior temor. Através da Constelação, descobrimos uma série de perdas em sua família, e realizamos o trabalho de integrar quem estava faltando. Descobrimos uma tia por parte de pai que um dia saiu "para comprar o pão" e nunca mais apareceu, descobrimos um filho de uma irmã esquizofrênica e adotiva, o qual também foi doado para adoção, e finalmente mais três crianças que sofreram aborto. Ao final do trabalho, a cliente pode respirar profundamente, aliviada, e perguntada sobre como podia fazer algo para incluir o amor da família em sua vida, ela disse querer fazer reuniões com familiares e amigos em sua casa, unindo os vivos em memória dos que se foram.

São muitos os casos, muitas as histórias. Devemos lembrar de incluir e guardar em nosso coração todas as pessoas que trouxeram contribuições significativas em nossas vidas: avós, tios, irmãos, vivos e mortos, e, principalmente, nossos pais, nossos filhos, nossos companheiros e companheiras. Assim, uma vida de mais saúde é possível, em respeito às lei do equilíbrio, do pertencimento e da inclusão, gerando saúde no sistema.

E este equilíbrio é fundamental para que o amor possa fluir em nossas vidas, como um rio que corre em direção ao mar, nós somos parte de um fluxo de amor infinito que inicia na nossa árvore familiar e vai culminar no oceano de nossa realização, no despertar para a consciência mais profunda de nossa unidade no Amor, que nos mantém, que nos sustenta, que nos atravessa. 

Inclua em seu coração todas as pessoas que já passaram por sua vida, inclusive todas as pessoas que você já foi, honrando assim todas as transformações de sua vida. Inclua seu pai e sua mãe no seu coração. Eles são o pai e a mãe certos, que a vida escolheu para você. Eles são o sagrado masculino e o sagrado feminino para nós, e honrá-los, vivenciando perdão e gratidão, é o mesmo que se reconectar com a vida, com o fluxo de amor que poderá despertar em nosso coração e curar nossas vidas.


Pedro Possidonio
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Texto publicado originalmente de nosso blog Templo Interior, sobre Psicologia e Espiritualidade, revisto e atualizado para este blog Realização Humana.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Vida que vale a pena ser vivida



Recentemente, atendi um rapaz que não gostou de sua prova no Enem. Pedi para imaginar-se recebendo um conselho dele mesmo, já com muitos anos de formado. Assim, ele poderia colocar o insucesso em perspectiva,  ver a sua realização como um caminho, não como uma meta apenas. O incentivei a ver outras coisas das quais gosta, e procurar cultivar saúde além de ver apenas o infortúnio e a doença. Ele mesmo respondeu que o Dr.Y (ele) com 20 anos de formado diria que a preocupação dele é de hoje é bobagem, pequena, e que ele deve continuar a estudar, seguir aprendendo e viver a vida. E acrescentei que deve ler outras coisas, que aprendemos por associação,  não só estudar excessivo do conteúdo do vestibular. Tudo isso é muito importante para o cultivo da boa saúde, além de prática de atividades físicas e hábitos saudáveis.

Imagine que você recebe uma maldição que o condenasse a viver de novo cada um de seus atos, suas escolhas e as consequências delas, tudo isso infinitas vezes. Cada dia, cada palavra falada e cada experiência vivida. Com esta metáfora, Nietzsche nos traz a ideia do Eterno retorno. Ele a utiliza para nos fazer refletir sobre A vida que vale a pena ser vivida. Assim, podemos tomar consciência de nossas ações e fazer as melhores escolhas. Queremos viver para agradar aos outros ou para ser feliz? Devemos viver para satisfazer as expectativas sociais ou abraçar nosso caminho de realização?

Ele também falava de duas dimensões importantes dentro de nós, as quais representava pelas divindades gregas Dionísio e Apolo. Devemos equilibrar Dionísio, a divindade do vinho, das artes, da criatividade e da inspiração, com Apolo, divindade do logos solar, do trabalho diligente, do estudo, da seriedade e compromisso.  Devemos equilibrar em nós Apolo e Dionísio,  útil e inútil. Viver a Saúde como harmonia entre criatividade, espiritualidade e arte, com trabalho e serviço. Equilibrar dever e ócio, prazer e dedicação, falar e silenciar, quietude e agir.

Outro aspecto importante destes opostos a ser trabalhados é a relação entre parecer e Ser. Lembro de uma cliente que foi melhorando de sua ansiedade ao aprender que deve deixar de corresponder às expectativas exteriores e buscar mais a satisfação em seu interior, dedicando-se a fazer o que realmente gosta. Heidegger contribui aqui com a ideia de modo próprio e modo impróprio de ser. Devemos buscar o equilíbrio entre nosso eu social, voltado para o externo, o trabalho e as relações mais superficiais, mas devemos nos focar no nosso eu mais profundo e verdadeiro, viver aquilo que para nós traz sentido, Viver ao invés de apenas sobreviver. Imagine que um anjo dissesse para você que sua sobrevivência está garantida! O que gostaria então de fazer realmente? A resposta apontará para seu caminho de realização.


Pedro Possidonio
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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Parte da Transformação!



Quando estudamos Hipnose e PNL, numa abordagem sistêmica, falamos em um ponto importante no início da terapia que é diferenciar o estado atual e o estado desejado. Muitas pessoas chegam na terapia com a visão clara de como são seus sintomas, porém apresentam maior dificuldade em descrever como desejam se sentir, o que irão fazer, ver, ouvir ou sentir, apenas querendo eliminar um sintoma, como se fosse possível deletar, como num arquivo de computador.

Todo processo terapêutico é um processo de TRANSFORMAÇÃO. Se você não sabe para onde vai, então fica impossível saber quando vai, como vai, além de como saberá se está lá. Assim é a vida da maioria das pessoas, seguindo como seres planctônicos, sem a menor ideia do que farão de suas vidas. A nossa primeira meta enquanto terapeutas é fazer com que ela tome consciência do até onde quer chegar, até onde pode chegar, como saberá quando está lá e, finalmente, mas muito, repito MUITO importante: o quanto de compromisso ela está disposta a assumir para caminhar até lá.  

Todo processo de cura e evolução que procuramos já está potencialmente dentro de nós. Sendo assim, o papel do terapeuta é despertar recursos para que mudanças significativas possam acontecer, fazendo a pessoa se conscientizar de que tudo começa com a escolha. Lembro-me de um caso de uma cliente com depressão que hoje, seis semanas após iniciar os atendimentos, apresenta-se bem melhor, reestruturando sua vida, falando que vai querer ser no futuro um exemplo de alguém que venceu a depressão! Ela disse lembrar que a ajudei muito quando, na primeira sessão, disse que nada poderia fazer no lugar dela, que meu papel era auxiliar, caminhar junto, procurando seus caminhos de cura. Assim, através da transformação interior, ela está dando passos para sair de uma situação que parecia impossível e vivendo a revolução pessoal, está cada dia mais encontrando seu caminho e até mesmo já apresenta um brilho nos olhos.

Assim, o valor de ser psicólogo e terapeuta está justamente em ser guia, companheiro de viagem da escuridão interior, passando pela reestruturação até finalmente chegar na luz de uma nova vida. Amo de paixão o meu trabalho, através dele posso servir pessoas, ser um instrumento para uma vida melhor, fazer parte da verdadeira TRANSFORMAÇÃO!

O que você deseja realmente viver? Que pessoa você escolhe interiormente Ser? Quais os seus valores mais profundos? Você tem vivido todo o seu potencial? Não espere mais, faça aquilo que você ama! Assuma a responsabilidade de mudar! Transforme positivamente sua vida e a vida das pessoas a seu redor. Assim, caminharemos para uma vida de muito mais Realização





Pedro Possidonio
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A Roda da Vida


Este texto traz uma contribuição do Coaching, uma importante ferramenta para a transformação humana que tenho utilizado em meus atendimentos. Um cliente que acompanho chegou em certo momento de sua vida a dúvidas sobre qual caminho seguir. Estava em dúvida sobre dois cursos, e não sabia qual de repente poderia ser o melhor para ele. Além disso, disse que um problema que vem sentindo é a falta de motivação em realizar determinadas atividades do dia a dia.

Expliquei para ele que podemos ver todas as nossas atividades como uma interconexão entre as várias esferas de nosso dia a dia. Assim, ver uma atividade conectada a tudo o que nós somos, faz com que tenhamos mais motivação para realizá-la.

Vamos assumir um exemplo: imagine que você deseja emagrecer cinco quilos, e pretende realizar atividades de corrida e caminhada para isso, alem de melhorar um pouco a alimentação. Para isso, associe também a como você se sentirá quando já estiver com cinco quilos a menos, o que ajudará na motivação: mais leveza, mais alegria, mais autoestima, mais vitalidade e energia para o dia a dia. Procure respirar e sentir tudo isso!

Se você espera apenas que a motivação venha para correr, muito provavelmente sentirá preguiça, e deixara a atividade para um amanhã bem distante. 

Mas imagine que você faz um desenho de todas as realizações que você almeja alcançar em 1 ano, e correr é uma destas realizações: sua motivação muda, pois correr passa a ser uma metáfora de cada uma das metas que você deseja conquistar! 

Existe um exercício de Coaching, o qual passei para meu cliente, que vou compartilhar para que você faça agora. Eu mesmo obtive excelentes resultados com ele, o qual se chama a Roda da vida!





A Roda da Vida 

Desenhe um círculo num papel A4, e divida-o em quatro quadrantes: Q1, Q2, Q3, Q4.

Agora escreva: 
Q1: relacionamentos significativos (família, amigos, namoro, casamento, desenvolvimento emocional, atividades sociais, etc.).
Q2: prosperidade e realização profissional  trabalho, estudos, formações, cursos, palestras, etc.).
Q3: qualidade de vida (exercícios, alimentação, corpo, saúde, contato com a natureza, lazer, diversão, arte, música, etc.)
Q4: espiritual (religiosidade, atividades e exercícios espirituais, palestras, cursos, treinamentos, exercícios espirituais como ler livros sagrados, meditação, oração, ioga, tai chi, trabalho voluntário, etc.).


Dê-se uma nota de zero a 10 em cada quadrante. Use este exercício não como uma tarefa de auto-reprovação, mas sim como autoconsciência, para ver em quais áreas você pode melhorar mais, investir mais.




Então começamos a escrever as metas para as quais sua motivação será canalizada, sempre percebendo todas elas como interconectadas, ou seja, a cada uma que você realiza, você ganha mais energia e motivação para realizar as outras.


1. Quais metas eu posso escrever para melhorar nos quadrantes?
Q1:
Q2:
Q3:
Q4:

2. O que depende somente de mim para realizar uma melhoria em cada uma das áreas de minha vida?

3. Como eu vou me ver, sentir, o que eu falaria para mim ao ver realizadas as metas de desenvolvimento em cada uma destas áreas? Como eu me vejo, ouço, sinto ao final do processo? Que tipo de pessoa quero realmente Ser?

Vale a pena perguntar-se também: quais destas metas são de motivação interna (eu REALMENTE quero -  o quanto eu realmente quero? - mais fortes e verdadeiras) e quais são de motivação externa ( eu quero para agradar os outros, para parecer melhor, mas na verdade não quero tanto assim - motivação mais fraca, até destrutiva).

Por fim, podemos acrescentar:


Desenhando minha vida

Em 1 ano: (metas mais concretas: o que você pode fazer hoje ou nas próximas semanas por você?)

Em 5 anos: (metas de prazo médio, o que você quer viver?)

Em 10 anos: (metas a longo prazo, mais abstratas - como você quer se sentir?)





Perguntas de Coaching para a Vida
Perguntas complementares ao tema que temos desenvolvido aqui:

1. Qual a minha maior motivação pessoal?
2. Como eu me vejo daqui a 1 ano, 5 anos, 10 anos?
3. Que lugar no mundo desejo ocupar?
4. Quais os meus sonhos, meus ideais, o que fará de mim uma pessoa feliz e realizada?
5. Qual o sentido do meu trabalho para mim e para o mundo?
6. Como posso melhorar minhas relações pessoais?
7. Atualmente, estou no caminho certo para alcançar minhas metas?
8. Conheço pessoas que podem me ajudar (ou incentivar, ou servir de exemplo) na concretização de meus sonhos e metas?
9. O que eu posso fazer hoje e nos próximos dias para obter resultados que almejo amanhã?
10. O que depende unicamente de mim e ainda não fiz por medo ou desleixo, deixando para fazer depois?




Há um provérbio da sabedoria chinesa interessante para este texto: as estrelas nos mostram o caminho, mas não são o caminho!
Importante é continuar a navegar!


Lembre-se: dê espaço para a vida te surpreender, pois provavelmente as experiências mais saborosas virão para além de suas metas. Não confunda o mapa que estamos desenhando com a própria vida. O mapa pode ajudar você a abrir-se para a vida, a dizer SIM!, mas deixe que a vida venha até você, e a receba de coração aberto! Cada dia traz um novo aprendizado, novas conquistas, novas metas, novas realizações!





Espero que este exercício possa ajudar você a entrar em contato com seus recursos mais profundos, possa despertar sua motivação e possa fazer você viver uma vida especial, com mais plenitude, mais autoconsciência e mais realização!






Pedro Possidonio
pedropossidonio.psi@gmail.com

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Texto publicado originalmente de nosso blog Templo Interior, sobre Psicologia e Espiritualidade, revisto e atualizado para Realização Humana.

domingo, 9 de novembro de 2014

A benção da mãe


Outro dia, estava trabalhando com uma cliente queixosa, pois alegava que a mãe não a deixava trabalhar, pois dizia que se ela trabalhasse não conseguiria se dar bem nos estudos. Aprofundando mais em seu pesar, disse que a mãe também chegou a dizer que ela talvez nem mesmo conseguisse terminar os estudos na faculdade, ser profissional ou ter sucesso. Outra vez, recebi um cliente que a mãe desejava que ele fosse um advogado ou médico de sucesso, mas ele tinha outro desejo, de ser profissional liberal e, à sua maneira, servir as pessoas.

Estes casos servem de mote para que falemos de um tema importante, segundo as constelações familiares de Bert Hellinger: a fidelidade inconsciente aos desejos da mãe. Por amor à mãe, um amor infantil e inconsciente, a pessoa, que passou a vida sendo alvo das crenças limitantes da mãe, deixa de acreditar em si, deixa de acreditar que é capaz do sucesso ou da prosperidade. O que as mães das histórias relatadas acima faziam, inconscientemente, era passar seus medos e crenças limitantes para seus filhos. Em nosso processo de desenvolvimento pessoal, devemos tomar consciência das crenças limitantes que nossos pais instalaram em nós, e nos reprogramar através do autoconhecimento e transformação pessoal. É como um libertar-se do cordão umbilical em um novo nível.

Sistemicamente, de acordo com Hellinger, a mãe é a chave para bons relacionamentos na vida, sendo depois associada ao feminino, ao sucesso, à prosperidade, ao dinheiro e às boas relações. Sempre trabalhamos com nossos clientes para que simbolicamente peçam a bênção da mãe, para que possam viver a libertação das amarras que restringem a prosperidade, o sucesso e relacionamentos significativos. Aceitar a mãe é aceitar a vida, com tudo o que vem com ela. Nós recebemos a mãe que precisávamos para nossa evolução, e a vida que ela nos deu é um ato inigualável de amor.

Para você que é filho ou filha, imagine mentalmente você como uma criança, nos braços de sua mãe, e ela dizendo para você: eu abençoo tua vida, eu abençoo teu sucesso, eu abençoo tuas relações! E receba todo o amor que esta mãe tem a dar a você. Na nossa imaginação nos curamos, independente de se na realidade sua mãe faria isso, imagine seu eu superior ou alma fazendo isso por você, e a receba em seu coração. Ela te deu a vida, então viva a gratidão por este presente!

Para você que é mãe, abençoa teus filhos, abençoa tuas filhas, abençoa os caminhos que eles escolham nos seus relacionamentos, no trabalho ou na vida. Estamos todos aqui para aprender, e ninguém nasce sabendo. Não é possível que seu filho ou filha passe pela vida sem frustração ou sem dor, mas se você o abençoa, se você a abençoa, o seu amor de mãe fará milagres positivos em suas vidas.

Estando com o pai e a mãe internamente bem resolvidos em nós, podemos viver em muito mais plenitude, amorosidade, consciência, em muito mais realização!

Que o amor possa curar nossas vidas!






Pedro Possidonio
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sábado, 8 de novembro de 2014

A força do Pai



Inicio este texto usando como mote o caso de um cliente que dizia não conseguir se sentir homem. Em seus relacionamentos, não pode receber plenamente uma mulher e procura amantes para, segundo ele, se sentir homem. Na visão da constelação sistêmica, conforme sempre nos lembra nosso mestre e professor Marcílio Costa, homens assim estão procurando a mãe. A incapacidade de um homem de se satisfazer com uma mulher e a compulsividade, que muitas vezes é sinal de desprazer ao invés de prazer, são sinais de conflitos e carências, desequilíbrios da dimensão emocional.

Posso acrescentar também aqui o caso da cliente que atendi que não conseguia assumir responsabilidades, por não sustentar compromisso. Lembro agora também da criança que descobriu o valor de ter um pai quando eu lhe disse: apenas duas em dez pessoas que eu atendia tinham pai presente. O que há em comum nestes casos? Além do sofrimento, a forte carência de pai.

Podemos dizer que, de acordo com a visão sistêmica o Pai representa: força, compromisso, capacidade de realização nos estudos e no trabalho. Quando a criança apresenta uma relação de complicação com o pai, não desenvolve internamente seu masculino, gerando dificuldades no adulto. Quando o pai é ausente devido a seus conflitos, quando é alcoólatra, quando se separa da família e deixa a mãe só com os filhos, quando é sempre feminino ou passivo, a criança cresce sem referência do masculino do homem, o que gera dificuldades diante da vida. Podemos desenvolver o masculino para ter melhores resultados nos compromissos, nos estudos, no trabalho, na força diante da vida para caminharmos rumo nossa realização.

Lembrei de um caso de depressão em que o cliente só conheceu o pai aos quinze anos, e era uma péssima referência, alcoólatra, envolvido em drogas e mulherengo. É como se o jovem dissesse internamente: se ser homem é isso, prefiro não recebê-lo como pai. Cometemos um erro ao não receber nosso pai integralmente, mesmo com seus defeitos, pois ele nos deu a vida. O filho não pode sistemicamente julgar o pai. Deve receber o masculino que vem dele, e, se ajudar, imaginar os outros ancestrais homens complementando o que faltou ao pai na força masculina. Outro caso bem complicado de depressão que atendi no passado era de uma jovem que não conseguia pedir amor ao pai por ele ser doente. Ela o via como pequeno, e não queria ser um peso. Devemos nos trabalhar para ver nossos pais e mãe como sempre maiores do que nós.

Tão importante quanto a bênção da mãe, de nosso texto posterior, é também a benção do pai! Com a benção do pai, o que quer dizer amor e presença, a criança cresce em força, bom comportamento, boas notas, e internamente pode relacionar-se bem com homens, no caso das mulheres, e se sentir plenamente homem, no caso dos homens. A relação positiva com o masculino interno, representado pelo pai, também gera em nós autoconfiança e maior capacidade de nos dedicar à nossa realização, tendo uma atitude proativa diante da vida.

Na imaginação podemos nos curar, realizar visualizações terapêuticas mesmo que elas sejam impossíveis no mundo material: Podemos nos imaginar, ao final da leitura, de olhos fechados recebendo a benção, o amor e a força de nosso pai, atrás dele nossos avós, bisavós e todos os ancestrais masculinos nos passando a força de ser plenamente homem. Assim desenvolver a força do masculino em nós, desenvolver a força da realização em nós!




Pedro Possidonio
pedropossidonio.psi@gmail.com

Mais informações sobre nosso trabalho em:
pedropossidonio.wix.com/terapeuta


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Expansão nos Relacionamentos

Criando uma sintonia positiva com as pessoas que amamos




Certa vez, atendi um casal que brigava devido às elevadas exigências que uma pessoa fazia da outra. E cada um deles não se comportava como o outro queria. Afetados e inconscientes, entraram em conflitos esperando serem atendidos. Procurei trazer a consciência de que assim apenas desgastamos nossas relações. Devemos procurar o que há de melhor no outro, e quais as experiências positivas que nos fazem querer viver juntos.

Estava lembrado de uma caminhada na praia, junto a amigos. Conversávamos sobre o fato de que muitas vezes em nossas relações e em nossa vida escolhemos olhar para as dificuldades, para o que há de "lixo" no outro, ao invés de admirar a beleza. Enquanto conversávamos, um belo pôr-do-sol e o mar embelezavam nossa caminhada, e lembramos de sentir Gratidão por aquele momento ímpar, um presente que a vida sempre dá para quem está aberto a receber.

Algumas vezes escolhemos focar o negativo em relação às pessoas que amamos: nossos pais, nossos filhos, nossos companheiros e companheiras, colegas de trabalho, clientes, chefes, e a lista só continua. Esquecemos de focar o positivo. Esquecemos de olhar as boas e valorosas manifestações das pessoas que nos rodeiam. Assim, entramos em um circuito vicioso de só olhar para o pior, só esperar o pior, e programamos nossa mente para só ver o pior. O que acontece? O melhor da vida passa despercebido por nós. Estamos dessintonizados com o que a vida tem a oferecer.

A vida nos oferece infinitas possibilidades, sempre dizendo o.k. para tudo o que colocamos o nosso foco. Há aquela metáfora da vida como uma cozinha infinita, com todos os ingredientes, e você pode fazer o bolo como quiser, lembrando apenas que será obrigatório comer do bolo, independente de você gostar ou não dos ingredientes que escolher. E como escolhemos? Quando colocamos o nosso afeto, o nosso precioso foco, sobre o que quer que seja. A vida sempre diz Ok. Suas crenças fazem você olhar para escassez em vez de abundância? Sua percepção estreita diz que não há ninguém para viver um relacionamento positivo? Seus modelos mentais fazem você acreditar que a felicidade não é possível? E a prosperidade? É só para os sortudos, os corruptos, os desonestos? Ok. A vida sempre diz Ok.

Com nossas percepções limitantes vemos apenas sempre o pior, vemos sempre o lixo, e perdemos o mar, o pôr-do-sol e o melhor nas pessoas. Qual o primeiro passo? Mudança de foco! Pense em um relacionamento que você queira melhorar e encontra agora 10 características positivas desta pessoa. Você pode escrever em um papel e agradecer ao Deus de seu coração por poder enxergar esta luz nesta pessoa. Como andam suas crenças sobre prosperidade? E sobre felicidade? Você merece ser feliz? Se algo dentro de você diz que não, você precisa tomar consciência da necessidade de autotransformação, mudança de consciência, atravessar crenças limitantes em direção a valores mais construtivos. 

A solução: escolher viver a paz, o perdão, a aceitação. Estar junto às pessoas que amamos focando no positivo. 

Siga procurando olhar e tomar consciência do melhor do outro, do melhor da vida. Assim, certamente o melhor da vida estará disponível para que você possa saborear, como um maravilhoso bolo. Quais ingredientes você prefere escolher? 



Pedro Possidonio
pedropossidonio.psi@gmail.com

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